Que aditivos pode levar um lubrificante?

lubrificantes de motor

Que aditivos pode levar um lubrificante?

A evolução tecnológica no mundo dos motores tanto automobilísticos como da indústria traz consigo a melhoria de todos os elementos que o acompanham. A inovação tecnológica e a vanguarda são a essência do trabalho da Repsol e, graças à sua equipa de Assistência Técnica e Desenvolvimento e aos seus laboratórios, como o Repsol Technology Lab, conseguiu obter os melhores produtos para estar sempre na primeira posição nesta evolução tecnológica constante. 

Os lubrificantes são elementos essenciais dos motores, quer seja para garantir o seu bom funcionamento, rendimento, proteção e mais desempenhos, e tudo isto se consegue graças aos aditivos.

Os aditivos de lubrificantes são compostos químicos que são adicionados à "base do lubrificante”  para melhorar o seu desempenho, melhorar as suas propriedades e/ou adicionar novas para o aperfeiçoar. 

Existem três funções básicas dentro dos aditivos: 

Melhorar as propriedades dos óleos adicionando elementos que combatem a corrosão, desgaste, formação de depósitos …

Eliminar as propriedades que impossibilitam o melhor rendimento do óleo

Adicionar elementos que aperfeiçoam a sua utilidade e rendimento, colmatando cada vez mais todas as necessidades do motor.

 

Que classes de aditivos de lubrificantes existem e que funções têm

  • Para conseguir o melhor rendimento possível nos lubrificantes, os aditivos têm de cumprir uma série de objetivos, tais como:
  • Proteger o lubrificante, evitando a oxidação do óleo durante as alterações químicas que possa sofrer durante a sua utilização.
  • Travar o desgaste das máquinas e dos agentes que a possam deteriorar. 
  • Melhorar as propriedades do mesmo lubrificante, como a sua fluidez, entre outros. 

Existem muitas classes de aditivos para lubrificantes, as principais são as seguintes: 

Aditivos que melhoram as propriedades do lubrificante:

  • Aditivos antioxidantes: A sua função consiste em travar a oxidação que é produzida com o envelhecimento do lubrificante e em consequência do desgaste do motor. 
  • Aditivos anticorrosivos: A corrosão é produzida quando a película do lubrificante que está em contacto com o metal do motor não é ótima e a água condensada atravessa-a oxidando as referidas paredes metálicas.  Este aditivo reforça esta película entre o lubrificante e o metal, impedindo a corrosão. 
  • Aditivos antiespumantes: Este tipo de aditivo evita a formação de espuma que se produz no óleo devido à sua oxigenação, evitando assim que se formem bolhas de ar no circuito de lubrificação.
  • Anticongelante: Este aditivo encarrega-se que o lubrificante flua com facilidade quando se encontra a baixas temperaturas. É um depressor do ponto de fluidez.
  • Aditivos melhoradores do índice de viscosidade: utilizados para obter a viscosidade adequada a altas e a baixas temperaturas.

Aditivos que criam novas propriedades nos lubrificantes:

  • Aditivo detergente: São aditivos que impedem a formação de camadas e depósitos nas partes vitais do motor
  • Aditivos dispersantes: mantêm as impurezas em suspensão, impedindo a aglomeração de partículas até as expulsar pelos filtros ou cárter do motor.
  • Aditivos antidesgaste:  Criam uma película que protege as paredes metálicas evitando o atrito entre elas e o seu consequente desgaste. 
  • Espessantes: são os que formam uma camada mais sólida que retém o lubrificante para obter a viscosidade adequada a altas e a baixas temperaturas

 

Quais são os melhores aditivos em lubrificantes para um motor?

Existem inúmeros tipos de óleos lubrificantes cada um dos quais com desempenhos diferentes graças aos aditivos que possui, no entanto, não existe um perfeito a nível geral, cada motor possui as suas particularidades e isto faz com que em cada situação e para cada caso haja um aditivo concreto especial.

Em termos gerais, o mais importante é que o lubrificante em si possua todas as certificações de qualidade, dado que tal representa a garantia de que os aditivos cumpram com as especificações e a sua qualidade.  

Portanto, o mais importante é determinar qual é a necessidade concreta que tem o referido motor ou caixa de velocidades, entender que aditivo é necessário e que o lubrificante utilizado seja da melhor qualidade possível.