Cinco mitos falsos sobre lubrificantes para automóveis

Cinco mitos falsos sobre lubrificantes para automóveis
21 Março 2024

Quando se trata da manutenção do seu veículo, é crucial saber separar a realidade da pura ficção. 

No mundo dos lubrificantes para automóveis, existem inúmeras crenças erradas que podem ser fatais tanto para o seu motor como para a sua carteira, pois podem traduzir-se em custos de manutenção exorbitantes ou, até mesmo, avarias

Por isso, gostaríamos de aproveitar este artigo para desmistificar os cinco mitos mais comuns sobre os lubrificantes para automóveis. 

Mito 1. Todos os óleos são iguais

De certeza que já ouviu dizer mais do que uma vez que “todos os óleos são iguais”. Esta afirmação é, sem dúvida, um dos mitos mais espalhados

Na realidade, os óleos para motor variam muito na sua composição e qualidade. Desde a viscosidade aos aditivos específicos, cada lubrificante é concebido para satisfazer as exigências únicas de diferentes motores e condições de funcionamento. 

Além disso, ao escolher um óleo, é fundamental consultar as recomendações do fabricante do seu veículo para garantir um desempenho ótimo e uma vida útil do motor prolongada.

Mito 2. Mudar o óleo com menos frequência poupa dinheiro

Para muitos, prolongar a mudança de óleo é uma forma de poupar dinheiro. O problema é que este é outro mito falso. Embora possa parecer uma forma de reduzir gastos imediatamente, a verdade é que espaçar os intervalos de mudança de óleo pode ser dispendioso a longo prazo. 

Isto deve-se ao facto de o óleo se degradar com o uso, perdendo a sua capacidade de lubrificação e proteção. Portanto, uma manutenção deficiente pode reduzir a vida útil do motor e aumentar o risco de avaria. Ao seguir as recomendações do fabricante para as mudanças de óleo, pode-se manter o motor em ótimas condições e evitar gastos (e dissabores) desnecessários.

Mito 3. Os lubrificantes sintéticos são excessivamente caros e não valem a pena

Embora os lubrificantes sintéticos tendam a ter um preço inicial mais elevado do que os convencionais, essa diferença é justificada pelos benefícios que oferecem. 

Os óleos sintéticos tendem a manter a sua viscosidade estável num intervalo de temperaturas mais alargado, proporcionando uma melhor proteção contra o desgaste em condições extremas. 

Além disso, a sua melhor resistência à oxidação pode contribuir para uma maior eficiência do motor e em intervalos de mudança de óleo maiores, o que pode resultar em poupanças a longo prazo, para além de uma maior durabilidade do motor.

Mito 4. Um lubrificante de alta qualidade compensa uma manutenção deficiente

Embora a utilização de um lubrificante de qualidade seja importante, não pode compensar uma manutenção deficiente do seu automóvel. Fatores como a pressão dos pneus ou o estado do sistema de refrigeração também influenciam o desempenho e a durabilidade do veículo. 

Por isso, uma abordagem integral da manutenção do veículo é essencial para garantir um desempenho ótimo e uma vida útil do motor prolongada.

Mito 5. Os lubrificantes “universais” são adequados para todos os motores

Os lubrificantes universais podem parecer uma solução conveniente para muitos utilizadores, mas, na realidade, podem não oferecer a proteção necessária para o seu automóvel.

Na realidade, cada motor tem requisitos únicos em termos de viscosidade, aditivos e tolerância à temperatura. Utilizar um lubrificante especificamente concebido para o motor do seu veículo garante uma lubrificação adequada e uma proteção ótima. Caso contrário, pode danificar o seu veículo e gastar muito mais dinheiro do que se optar por um lubrificante de qualidade desde o início.

Em conclusão, é vital separar os mitos da realidade quando se trata da manutenção do seu automóvel. Ao compreender a realidade por detrás destes mitos falsos, poderá tomar decisões informadas que, em última análise, serão as melhores para si e para o seu veículo.